Editorial
O Concílio Vaticano II
oferece-nos um tesouro de valor inestimável. Nele há muitas razões para viver e
ser feliz. Os bispos católicos reunidos de 1962 a 1965 mergulharam na fecunda e
dinâmica história da Igreja cristã para nos ofertar e propor novas formas de
viver a fé no seguimento de Jesus Cristo. Propuseram aos cristãos e as pessoas
de boa vontade, uma ida as fontes da água cristalina para saciar a sede
infinita de amor, justiça, liberdade e fraternidade, que habita cada coração
humano. O Concílio Vaticano II foi um acontecimento fundamental para a
configuração da Igreja contemporânea, “um extraordinário evento eclesial
nascido do coração de Deus”, afirmou o papa Bento XVI. Idealizado por João
XXIII, sensível aos sinais dos tempos, e redinamizado por Paulo VI, o Concílio
suscitou elementos fundamentais para a renovação da Igreja, como um modo de
agir, mais voltado para o mundo e para as suas necessidades; o diálogo com a
sociedade, a cultura e com as outras Igrejas e crenças; a consciência de que
não é fugindo do mundo, que se resolvem os problemas que têm origem nele; a
valorização e centralidade da Sagrada Escritura e da Liturgia na vida de fé; e
a concepção de que a Igreja são todos os batizados, clero e leigos, pois são
todos membros do mesmo Corpo de Cristo: todos formamos o Povo de Deus e somos
Templo do Espírito. A recepção da novidade do Concílio chegou rápida e veloz às
terras latino-americanas. A América Latina e, especialmente a Igreja, em terras
brasileiras, pela voz de bispos profetas e audaciosos, tornou sua, a verdade
proclamada nos documentos conciliares. Tornou regra de vida, o que fora
promulgado nos dezesseis textos emblemáticos. A recepção foi mais que simples
obediência, fez-se vida. Os anteriores vinte concílios ecumênicos buscaram
apaziguar desentendimentos doutrinários, fixando normas e dogmas, e sempre
propondo anátemas e condenações. O Concílio Vaticano II e o encontro em
Medellín assumiram o desafio da unidade dos cristãos e a ação pela paz como a
missão maior da Igreja.
Com o Vaticano II, a Igreja
tornou-se mais comunitária e dialogante. Ele fez rejuvenescer e reavivar a sua
esperança, assumir compromissos e abrir-se a uma nova forma de ser e de estar
no mundo. A Igreja abriu-se a uma transformação interior, que é exigente, mas
também é muito gratificante para os que querem realmente assumir e viver o seu
“ser cristão”. Uma transformação que está em curso e exige de nós uma
participação ativa, pois a Igreja (Povo de Deus, Corpo de Cristo e Templo do
Espírito), somos todos nós, com nossas qualidades e defeitos, fraquezas e
coragens, riquezas e mazelas, expectativas e esperanças. Ao celebrarmos
cinquenta anos da sua realização, é imprescindível, que revitalizemos o seu
conteúdo, em parte aplicado, mas em muito ainda por se concretizar.
Padre Juverci Pontes Siqueira
(Trecho adaptado do livro “Para ler o concílio
Vaticano II” de Darlei Zanon – Paulus, 2012).
Frase do Mês
“Dê-me,
Senhor, a grandeza para entender, capacidade para reter, método e faculdade
para aprender, sutileza para interpretar, graça e abundância para falar. Dê-me,
Senhor, acerto ao começar, direção ao progredir e perfeição ao concluir”. (São Tomás de Aquino)
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Quarta-Feira
de Cinzas – Jejum e Abstinência
Na quarta-feira (13/2), na
Paróquia Cristo Rei foram realizados duas celebrações de cinzas. Uma às 9h da
manhã, com o diácono Joaquim e uma missa às 19h, com Pe. Juverci. “O Senhor nos
reúne, para em comunidade, darmos início a nossa caminhada quaresmal. Quarenta
dias nos separam da grande festa da Páscoa, da Ressureição, fundamento de nossa
fé. Neste tempo, procuremos trilhar o caminho de conversão proposto pela
Campanha da Fraternidade, tendo presente o tema Fraternidade e Juventude e o
lema: Eis-me aqui. Envia-me”, explica Padre Juverci. O pároco declarou aberta,
oficialmente, a CF (Campanha da Fraternidade), em nossa paróquia. Ele fez
questão de chamar os jovens ao altar e os acolheu. Ao final, o sacerdote e os
ministros, ao colocarem as cinzas sob as cabeças dos fiéis, diziam:
“Convertei-vos e crede no Evangelho”. Todas as comunidades tiveram celebrações
com os ministros e/ou diáconos.
Formação Teológica Catequética
“A catequese no Ano da Fé” foi o primeiro tema tratado na formação da Jornada Regional Catequética e Teológica. O encontro foi realizado nos dias 29, 30 e 31 de janeiro, no Centro Comunitário, da paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat. O diácono Enéas de Camargo Bête, da paróquia Cristo Rei, falou sobre as provocações contra a fé e contra o cristianismo, fora e dentro da Igreja. O diácono reforçou a importância do CIC (Catecismo da Igreja Católica), do Compêndio (síntese do catecismo) e do Youcat (Youth Catecism - Catecismo Jovem da Igreja Católica), como instrumento de evangelização para uma catequese renovada, repensada e revigorada. O segundo encontro, também apresentado pelo diácono Enéas, foi dedicado ao CIC, suas fontes, e modos de usá-lo. A terceira apresentação foi realizada por Tatiane Palmieri, da paróquia São Roque, que com dinamismo, segurança e simpatia, falou da razão e da importância do Ano da Fé. A reflexão, a confissão, a celebração e o testemunho da fé nortearam todo o encontro. “Se creio num Deus que é Pai, tenho de acreditar numa Igreja que é mãe. A Fé tem de ser como o grão de mostarda”, encerra Tatiane. Os três dias da Formação Teológica Catequética foram gratificantes, esclarecedores e agradáveis.
Colaboração: Fabio Noronha.
Apresentação
do diácono Enéas
A Igreja de Cristo Rei recebeu
no último dia 2 de fevereiro, na missa das 18h30, o diácono Enéas de Camargo
Bête, que junto do Pe. Juverci e do diácono Joaquim, estará à frente da
paróquia. Enéas apresentou à assembleia, seus pais e familiares. Joaquim leu as
atas e acolheu o diácono, que ao final, recebeu uma pequena lembrança da paróquia, por sua chegada a
comunidade. Também, nessa missa, em comemoração ao santo do final de
semana, São Brás, Pe. Juverci abençoou as velas, que foi utilizada pelos
diáconos e ministros para abençoar a garganta de todos que desejaram.
Missa
da Juventude
A missa do sábado (2/2), também contou com a participação de jovens de toda a
cidade. Pe. Juverci anunciou a abertura do Ano da Juventude. Vários jovens saltenses
se uniram e fizeram uma linda homenagem aos rapazes e moças, que morreram em
Santa Maria no Rio Grande do Sul. Eles cantaram uma música e pediram para que,
todos colocassem em suas orações, aqueles que perderam suas vidas, nessa
tragédia. Pe. Juverci chamou todos os jovens, que se ajoelharam diante do altar
e receberam a benção final.
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