sábado, 2 de março de 2013


Editorial

 
Razões para viver o Concílio Vaticano II

O Concílio Vaticano II oferece-nos um tesouro de valor inestimável. Nele há muitas razões para viver e ser feliz. Os bispos católicos reunidos de 1962 a 1965 mergulharam na fecunda e dinâmica história da Igreja cristã para nos ofertar e propor novas formas de viver a fé no seguimento de Jesus Cristo. Propuseram aos cristãos e as pessoas de boa vontade, uma ida as fontes da água cristalina para saciar a sede infinita de amor, justiça, liberdade e fraternidade, que habita cada coração humano. O Concílio Vaticano II foi um acontecimento fundamental para a configuração da Igreja contemporânea, “um extraordinário evento eclesial nascido do coração de Deus”, afirmou o papa Bento XVI. Idealizado por João XXIII, sensível aos sinais dos tempos, e redinamizado por Paulo VI, o Concílio suscitou elementos fundamentais para a renovação da Igreja, como um modo de agir, mais voltado para o mundo e para as suas necessidades; o diálogo com a sociedade, a cultura e com as outras Igrejas e crenças; a consciência de que não é fugindo do mundo, que se resolvem os problemas que têm origem nele; a valorização e centralidade da Sagrada Escritura e da Liturgia na vida de fé; e a concepção de que a Igreja são todos os batizados, clero e leigos, pois são todos membros do mesmo Corpo de Cristo: todos formamos o Povo de Deus e somos Templo do Espírito. A recepção da novidade do Concílio chegou rápida e veloz às terras latino-americanas. A América Latina e, especialmente a Igreja, em terras brasileiras, pela voz de bispos profetas e audaciosos, tornou sua, a verdade proclamada nos documentos conciliares. Tornou regra de vida, o que fora promulgado nos dezesseis textos emblemáticos. A recepção foi mais que simples obediência, fez-se vida. Os anteriores vinte concílios ecumênicos buscaram apaziguar desentendimentos doutrinários, fixando normas e dogmas, e sempre propondo anátemas e condenações. O Concílio Vaticano II e o encontro em Medellín assumiram o desafio da unidade dos cristãos e a ação pela paz como a missão maior da Igreja.

Com o Vaticano II, a Igreja tornou-se mais comunitária e dialogante. Ele fez rejuvenescer e reavivar a sua esperança, assumir compromissos e abrir-se a uma nova forma de ser e de estar no mundo. A Igreja abriu-se a uma transformação interior, que é exigente, mas também é muito gratificante para os que querem realmente assumir e viver o seu “ser cristão”. Uma transformação que está em curso e exige de nós uma participação ativa, pois a Igreja (Povo de Deus, Corpo de Cristo e Templo do Espírito), somos todos nós, com nossas qualidades e defeitos, fraquezas e coragens, riquezas e mazelas, expectativas e esperanças. Ao celebrarmos cinquenta anos da sua realização, é imprescindível, que revitalizemos o seu conteúdo, em parte aplicado, mas em muito ainda por se concretizar.

                                                                                                   Padre Juverci Pontes Siqueira

 (Trecho adaptado do livro “Para ler o concílio Vaticano II” de Darlei Zanon – Paulus, 2012).

 

 

Frase do Mês
“Dê-me, Senhor, a grandeza para entender, capacidade para reter, método e faculdade para aprender, sutileza para interpretar, graça e abundância para falar. Dê-me, Senhor, acerto ao começar, direção ao progredir e perfeição ao concluir”. (São Tomás de Aquino)

 
 

 

Quarta-Feira de Cinzas – Jejum e Abstinência








 

Na quarta-feira (13/2), na Paróquia Cristo Rei foram realizados duas celebrações de cinzas. Uma às 9h da manhã, com o diácono Joaquim e uma missa às 19h, com Pe. Juverci. “O Senhor nos reúne, para em comunidade, darmos início a nossa caminhada quaresmal. Quarenta dias nos separam da grande festa da Páscoa, da Ressureição, fundamento de nossa fé. Neste tempo, procuremos trilhar o caminho de conversão proposto pela Campanha da Fraternidade, tendo presente o tema Fraternidade e Juventude e o lema: Eis-me aqui. Envia-me”, explica Padre Juverci. O pároco declarou aberta, oficialmente, a CF (Campanha da Fraternidade), em nossa paróquia. Ele fez questão de chamar os jovens ao altar e os acolheu. Ao final, o sacerdote e os ministros, ao colocarem as cinzas sob as cabeças dos fiéis, diziam: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. Todas as comunidades tiveram celebrações com os ministros e/ou diáconos.

 

 

 

Formação Teológica Catequética


“A catequese no Ano da Fé” foi o primeiro tema tratado na formação da Jornada Regional Catequética e Teológica. O encontro foi realizado nos dias 29, 30 e 31 de janeiro, no Centro Comunitário, da paróquia Nossa Senhora do Monte Serrat. O diácono Enéas de Camargo Bête, da paróquia Cristo Rei, falou sobre as provocações contra a fé e contra o cristianismo, fora e dentro da Igreja. O diácono reforçou a importância do CIC (Catecismo da Igreja Católica), do Compêndio (síntese do catecismo) e do Youcat (Youth Catecism - Catecismo Jovem da Igreja Católica), como instrumento de evangelização para uma catequese renovada, repensada e revigorada. O segundo encontro, também apresentado pelo diácono Enéas, foi dedicado ao CIC, suas fontes, e modos de usá-lo. A terceira apresentação foi realizada por Tatiane Palmieri, da paróquia São Roque, que com dinamismo, segurança e simpatia, falou da razão e da importância do Ano da Fé. A reflexão, a confissão, a celebração e o testemunho da fé nortearam todo o encontro. “Se creio num Deus que é Pai, tenho de acreditar numa Igreja que é mãe. A Fé tem de ser como o grão de mostarda”, encerra Tatiane. Os três dias da Formação Teológica Catequética foram gratificantes, esclarecedores e agradáveis.

                                                                                Colaboração: Fabio Noronha.

   

Apresentação do diácono Enéas

A Igreja de Cristo Rei recebeu no último dia 2 de fevereiro, na missa das 18h30, o diácono Enéas de Camargo Bête, que junto do Pe. Juverci e do diácono Joaquim, estará à frente da paróquia. Enéas apresentou à assembleia, seus pais e familiares. Joaquim leu as atas e acolheu o diácono, que ao final, recebeu uma pequena lembrança da paróquia, por sua chegada a comunidade. Também, nessa missa, em comemoração ao santo do final de semana, São Brás, Pe. Juverci abençoou as velas, que foi utilizada pelos diáconos e ministros para abençoar a garganta de todos que desejaram.

Missa da Juventude

A missa do sábado (2/2), também contou com a participação de jovens de toda a cidade. Pe. Juverci anunciou a abertura do Ano da Juventude. Vários jovens saltenses se uniram e fizeram uma linda homenagem aos rapazes e moças, que morreram em Santa Maria no Rio Grande do Sul. Eles cantaram uma música e pediram para que, todos colocassem em suas orações, aqueles que perderam suas vidas, nessa tragédia. Pe. Juverci chamou todos os jovens, que se ajoelharam diante do altar e receberam a benção final.

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