Posse de Pe. Antônio na Paróquia Santa Rita de Cássia
Fraternidade e
Juventude
A Campanha da Fraternidade de 2013
retoma o tema Juventude e propõe olhar a realidade dos jovens, acolhendo-os com
a riqueza de suas diversidades. Neste Ano da Fé, a Igreja quer solidarizar-se
com os jovens, favorecendo-lhes espaços, projetos e políticas públicas que
possam ajudá-los a organizarem a própria vida, a partir de escolhas
fundamentais numa construção sólida de um projeto pessoal que se identifique
com o projeto de Cristo, de partilhar sua vida com os irmãos com caridade e
disponibilidade. Mas o que os jovens desejam afinal? Entre as coisas que eles
mais querem está: encontrar seus iguais, a “galera”. O grupo de amigos (as)
representa um primeiro passo na saída do “mundo familiar”. No grupo, cada
indivíduo se espalha, imita e inaugura os mais diversos anseios (atitudes,
roupas, valores, penteados, sentimentos, corpos, perspectivas etc.). Os jovens
também querem experimentar de tudo. Para eles, a vida é uma aventura. Adulados
pela mídia e pela mentalidade virtual, os jovens pensam que o mundo está a seus
pés e mostram-se convictos de que há muito pouco a aprender com gerações
anteriores – acreditam ter razão, pois nadam no fluxo cada vez mais acelerado
do consumo de novidades. Querem exercer ilimitadamente sua autonomia e
participar das decisões envolvendo a vida social (inclusive religião), de
transformar heroicamente o mundo e de colaborar no nascimento de uma sociedade
utópica, onde impere a justiça social e a ética. E o que então a juventude
precisa para realizar seus desejos? Eles precisam de pessoas que valorizem e
atuem em organizações que se identificam com a preservação do sentido da vida;
que lhes ofereçam conforto e proteção; que ajam não por imposição ou
indiferença, mas que se arrisquem em cair e se levantar quantas vezes forem
precisas e que não desanimem com as críticas e ofensas; que possam representar
a manifestação do novo com vitalidade; que também experimentem o fracasso de
muitas vezes ser uma pessoa dividida, vulnerável, oscilante e angustiada e
mesmo assim acreditem na comunhão, na unidade e realizem feitos concretos,
constantes e animadores. Em certa medida, todo jovem detém algum poder: o ponto
de partida para dialogar com ele é identificar a fonte dessa energia. Para
tanto, nossa Igreja precisa ser capaz de se envolver na ampliação desse poder e
assim contribuir para o crescimento em direção à autonomia e a responsabilidade
adulta que leva em conta uma experiência com a pessoa de Jesus Cristo em todas
as dimensões de nossas vidas.
Pe. Juverci Siqueira
Pontes
Frase do Mês
Se você crê
somente no que gosta do Evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho
que você crê, mas, sim, em si mesmo. (Santo Agostinho)
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